Por Nicole Leão de Andrade

Foi com tal questionamento que se iniciou a Jornada de Comunicação. O mundo está cada vez mais complexo, veloz e interconectado e ele não será menos de nada disso, afirmou Bruno Macedo, futurista que estudou Ética e Empreendedorismo Social na BYU. O Investigador de mudanças acredita em novas formas de comportamento, devido a transformação digital. A realidade como recurso é o futuro do mercado, principalmente o mercado da Comunicação, pois confiamos mais no que é real. 

Como a comunicação se tornará mais real? a resposta é simples: humanização. Muitas empresas preferem investir em publicidade digital através de redes sociais do que em veículos tradicionais como a Televisão, pois por meio delas é possível gerar proximidade com consumidor e espectador. Para isso buscam micro-influencers, esses têm proximidade ao público que desejam abordar.
 
Atualmente já existem avatares digitais ganhando espaço como influencers no instagram, Lil Miquela é uma digital Influencer comum de Los Angeles que apesar de estar sempre nas melhores festas, é na verdade uma simulação virtual. Por isso o questionamento do que é real, ao mesmo tempo que estamos em busca da realidade, também concorremos com avanços tecnológicos que tem o mesmo objetivo. Armando Kirwin, co-fundador da Artie, defendeu que Avatares imersivos serão porta-vozes das marcas no futuro.

Existem redes sociais dentro da Realidade Virtual, como o Facebook Spaces, onde você pode passar um tempo com seus amigos em montanhas, praias e até mesmo cidades famosas como Paris, sem sair de casa. Isso mostra quanto estamos em busca da realidade mesmo que através da tecnologia, nos levando ao questionamento, será que realmente importa você saber o que é real ou não?

O mundo está mudando a todo instante e a forma de se comunicar também, prova disso é que em 2018 nós produzimos mais dados que nos últimos 5.600 anos de humanidade. A futurista fundadora do Future Today Institute, Amy Webb, afirmou que 2018 seria o começo do fim do smartphone, como justificativa disse que os telefones estão chegando no pico, com poucas inovações e novas tecnologias, como VR/AR, tendem a ganhar destaque.

Plataformas digitais como Twitch, site de streaming que veio ao ar em junho de 2011, tem mais acesso que a HBO, simplesmente por ser ao vivo permitindo maior conexão entre Streamer e espectador. O objetivo do site é a transmissão de vídeo games, que também atraem a atenção do publico por conta dos gráficos realistas. Atualmente segundo palestrante temos filmes criados como jogos e jogos criados como filmes, Batman Akham VR e Black Mirror Bandersnatch são exemplos.

A empresa RITO onde o Bruno é sócio e cofundador é uma produtora de experiencias imersivas, sua principal área de pesquisa é o entretenimento como veículo de aprendizagem, lá eles acreditam em narrativas como forma de abordagem ao consumidor e buscam materializar o futuro, através da memória e emoção. A empresa tem parceiros e cliente grandes nomes como o Banco Bradesco, a Unilever, grupo Globo entre outros.