Por Luccas Diaz e Mariana Mesquita


 “O homem do mundo moderno tem um objetivo a ser alcançado: se reinventar e sempre procurar ser o herói da própria história”. Com essa frase, Letícia Pedreira Diniz Gonçalves, pesquisadora e professora de Economia Criativa convidada da Belas Artes, que se auto-intitula portadora de uma carreira não linear e multifuncional, apresentou dicas de como fazer uma boa apresentação em público.  A palestra se baseou em uma das principais franquias de conferências realizadas ao redor do globo, o TED.

Segundo Diniz, “o palestrante é o protagonista de sua própria história”, é um story maker e não necessariamente um story teller. Ao mostrar um projeto em forma de apresentação para o público, o orador deve ter como objetivo fazer de sua causa a de cada indivíduo na plateia. Para isso, ele precisa ter algo que mova, aproxime e conecte o público. 

O processo é relativamente simples. Primeiramente, é preciso engajar o público, deixando-o à vontade e interessado no assunto. Logo após, deve-se apresentar um conflito, uma tensão ou um problema comum que precisa ser resolvido. Por último, se mostra a solução, a grande virada que fará o problema chegar ser solucionado. Com isso, de acordo com Letícia, é possível contar qualquer história e vender qualquer projeto.

Citando ainda o autor do livro “Por Quê? - Como Grandes Líderes Inspiram Ação”, Simon Sinke, a especialista é defensora da teoria do Círculo Dourado, muito famosa entre os grandes líderes e investidores que precisam convencer grandes públicos. A teoria diz que um propósito não se descobre, mas sim se constrói. Quando a intenção e a causa do projeto são definidos, fica fácil transmitir qualquer mensagem. A ordem que deve-se seguir, ao contrário do senso comum, é a de vir de fora para dentro: “Por que?”, “Como?” e “O quê?” e não “O quê?”, “Como?” e “Por que?”. 

Para os tímidos, a professora dá dicas importantes e valiosas: sempre sorrir para quebrar o gelo, treinar poses confiantes na frente do espelho, expressar e afirmar sua identidade, ter coerência com seus valores, tomar conta do espaço e ensaiar bastante. Quanto mais natural e confortável o apresentador ou orador estiver, melhor.